Preparação para uma Conjuração (Parte 3)

Como já referi nos posts anteriores é necessário ter um objectivo em mente. Durante o tempo da preparação e purificação, o objectivo terá que estar sempre presente na mente do Mago. Para isso, é importante saber estar centrado e focado no objectivo. Convém para isso o Mago ganhar fortaleza na ira. Odiar o alvo do objectivo, e nada é mais forte quando chega o embate da conjura do que o Mago irado, com mais ódio do que medo perante a presença do Maligno. 

Durante o meu isolamento na preparação, costumo agarrar o punho da minha espada cerimonial com muita força, a força que o ódio me permite, até ficar com os nós dos dedos condoídos. Uma das forças guia por detrás da magia é o intento por detrás do objectivo.

Então, quando temos o objectivo, a atenção focada, e o intento de implementar todo este ódio em pensamentos negros de destruição e desordem, ficaremos com os olhos da nossa mente aptos para o que dentro em breve iremos realizar. 

Por conseguinte, tudo isto somado é um preâmbulo mental para o Mago, e a última etapa é a Vontade. Quando na conjura se está face-a-face com o Maligno e os seus espíritos impuros, aquilo que ele irá tentar torcer no Mago vai ser a sua vontade. Mais precisamente, que ele perca a vontade de fazer o que tem a fazer, de cumprir os seus objectivos e de o torcer em ordem a dobrar o Mago para que ele caia.
De nada serve, ou melhor, de pouco serve os materiais estarem bem ritualizados, tudo puro, se a mente do Mago estiver fraca, por isso é importante o Mago estar purificado por dentro: na Mente, na Centralidade do Objectivo, no Ódio, tudo combinado na Vontade de estar face-a-face com o Demónio.