O pentáculo é a arma elementar da terra, também conhecida como a «moeda» ou o «disco». É um dos quatro naipes do Tarot e representa assuntos materiais, protecção, estabilidade, percepção terrena e o nosso sustento. É o mais denso dos quatro elementos, e o único que não se pode transmutar noutro elemento; tudo o que existe fisicamente deve possuir terra em ordem a existir fisicamente. Por isso, é sempre útil para se favorecer, elaborando um para ter em casa ou para andar consigo para onde vá. Aquele que uso, e que já o fiz à alguns anos, é para ficar em casa, por isso decidi não o fazer como um medalhão ou uma moeda, além de que pretendia algo maior.
Apesar de o Pentáculo da terra ser geralmente feito de barro e pintado, devido à natureza terrena do barro, eu considero a madeira mais fácil de trabalhar, além de que esta também possui fortes ligações à terra. Por isso este que aqui vos mostro, que é relativamente fácil de fazer e bom para se ter em casa. Então, em primeiro lugar fui comprar uma placa de madeira na forma de um círculo perfeito com 12,7 cm de diâmetro. O desenho que decidi utilizar para representar o Pentáculo da Terra, foi um segundo a Arte da Golden Dawn, que possui as quatro cores do Malkuth que representam: o preto para terra, o amarelo torrado para o ar, o verde para água e o bordô para fogo. Tudo isto com um hexagrama branca que se impõe sobre toda a superfície juntamente com os Ritos Hebraicos gravados sobre a lateral da placa de madeira. Sobre os Ritos Hebraicos, deve constar na parte lateral as seguintes palavras gravadas na madeira:
- Adonai haAretz אאדני הארץ, o nome de Deus que segundo o Melkuth significa: “O Senhor da Terra”;
- Auriel אוריאל, o Arcanjo do elemento Terra;
- Phorlakh פורלאך, o Anjo do elemento Terra;
- Kerub כרוב, o nome do Governador de Terra;
- Phrat פרת, o nome hebreu para o Rio Eufrates;
- Tzaphon אצפון, a palavra hebraica para norte;
- Aretz ארץ, a palavra hebraica para terra.
Para desenhar na madeira recorri a uma lapiseira e a um lápis, para me auxiliar recorri a um transferidor e a um compasso, assim como uma régua. Bastando marcar bem os pontos e depois com a régua ligar os pontos. Depois de ter feito assim o desenho sobre a placa, utilizei um gravador de madeira para gravá-la.
Quando as marcações estão todas prontas é só pintar, o único cuidado a ter é não borrar tinta para fora da zona a ser pintada.
De tudo, a parte mais difícil são as gravações laterais, não só porque nessa parte a madeira não está direita mas com um rebordo o que dificulta a coisa. Por isso essa parte não saiu tão bem.
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