23.9.12

A Missa Negra

Liturgia Negra
A Missa Negra combina vários elementos:

  1. A crença numa deidade pagã estigmatizada pelo Cristianismo como o Diabo (ou Satanás);
  2. O uso da missa para fins materiais;
  3. E paródias sobre o ritual cristão ortodoxo.
A Missa Negra é uma cerimónia mágica inversa à realizada pela comunidade Cristã, com o objectivo de louvar e reverenciar o Diabo. Contudo, ao contrário do que se pensa, esse rito não envolve sacrifícios humanos nem obscenidades de proporções graves.

A crença na Missa Negra tem origem na Magia Medieval. Porém ninguém sabe ao certo o principio desse acto mágico, pois não existe nenhuma descrição fiável (em primeira mão) para comprovar a data certa do seu início. Todavia, chegou até nós um relato de 1594, proveniente de uma Bruxa Francesa, que descreveu ter estado presente numa cerimónia (com cerca de 60 pessoas) denominada de Missa Negra. Nessa cerimónia o celebrante usava uma túnica preta juntamente com uma casula negra, e tinha por acólitos duas mulheres que lhe traziam uma fatia de nabo preto (que estaria podre), que teria sido utilizado em vez do pão consagrado.

Outros relatos acerca da Missa Negra incluem menções a hóstias triangulares ou hexagonais de pão, juntamente com um cálice preto. Onde em vez das tradicionais palavras da consagração, se aclamava: "Belzebu! Belzebu! Belzebu!". Além disso, em vez de vinho no cálice, encontrava-se dentro deste ou urina ou sangue de algum animal sacrificado.

As orações tanto consistiam em aclamações a Satanás e aos seus Demónios através de Ladainhas, ora consistiam das tradicionais orações cristãs, nomeadamente do rito doxológico da missa Católica, em que as palavras eram ditas de trás para a frente. Numa coro inverso ao sentido Cristão. A adornar esta cerimónia, o altar era revestido por panos pretos, juntamente com a presenças de duas velas (ou círios) negros.

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