26.9.12

Preparação para uma Conjuração (Parte 1)

Imaginemos o seguinte... É difícil elaborar um software sem se possuir previamente um objectivo, pois a pessoa ainda não sabe o que é que pretende que o software faça. Da mesma maneira, em vista a realizar um acto mágico, a pessoa deve começar por ter um objectivo ou uma razão para o fazer. Depois disso, a pessoa deverá desenvolver a sua concentração, o seu intento, a sua vontade, para ter um perfeito controlo e, desenvolver uma técnica fiável para ser bem sucedido. Os clássicos da Magia Negra começam por dizer ao Mago que ele deve realizar uma cerimónia de banimento e purificação. E isso é deveras verdade, contudo os manuais assumem que o Mago em questão entendeu que ele deve limpar-se a si próprio, a nível interno e não ficar só pelo rito externo.

Isto, porque uma coisa é usar algum sal para purificar e limpar um espaço, outra coisa bem diferente é limpar a nossa mente de uma vida de desinformação, prejuízos, meias verdades e de mentiras descaradas, provenientes de várias figuras de autoridade. O facto é que a maioria das pessoas não sabe em que acreditar, e se acreditam em tudo, esse tudo está fundado na falsidade. Afinal de contas, a lâmpada da verdade queimou pouco azeite nesta nossa última era. O objectivo aqui é o de remover as falsas edificações nas nossas mentes, tais como sentimentos de culpa, medos de infância, e limitações provenientes de preconceitos religiosos. É necessário ganhar confiança em si mesmo, afastar os medos, os temores, para assim levar os seus objectivos Mágicos avante.

Pois, se o Mago se apresentar inquieto, perturbado ou temeroso diante do demónio, perderá controlo sobre este, e virará um fantoche nos seus intentos.

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